O Senhor é o meu pastor
E eu não consigo sorrir
E eu não consigo me abrir
O Senhor éomeu pastor
E eu não encontro meu caminho
As portas estão abertas
Não sei qual é a certa
Todas são certas
Todas são estranhas
O Senhor é o meu pastor
E eu não sou livre
Meu quarto é escuro
Meu céu não tem estrelas
Quero ter o Senhor como meu pastor
E não sentir
A escuridão do céu
domingo, 31 de maio de 2009
ALÉM DO MAR
Vou além do mar
Além do céu azul
Além do infinito
Além do meu sul
Vou saborear uma fruta fresca
Uma água limpa
Uma música viva
Além da minha cerca
Vou caminhar pro meu dia feliz
Sem lembrar o que fiz
No meu passadosem graça
Sem sombra na praça
Vou esquecer
Meu sol na praia
Vou zarpar
Antes que a noite caia
Vou pescar
Vou viver
Conquistar meu castelo
Antes do amanhecer
Além do céu azul
Além do infinito
Além do meu sul
Vou saborear uma fruta fresca
Uma água limpa
Uma música viva
Além da minha cerca
Vou caminhar pro meu dia feliz
Sem lembrar o que fiz
No meu passadosem graça
Sem sombra na praça
Vou esquecer
Meu sol na praia
Vou zarpar
Antes que a noite caia
Vou pescar
Vou viver
Conquistar meu castelo
Antes do amanhecer
AGORA
Agora que somos sal
Queria que voltasse
O doce sabor
De nossa inocência
E o retrato seria outro
Nada de sentimento forte
Olharíamos sempre para o norte
De nossa alma infantil
Agora
Que a flora acabou
No nosso coração
O perfume não existe
Nosso gosto é amargo
E nosso corpo
Espantalho para o verdadeiro viver
Queria que voltasse
O doce sabor
De nossa inocência
E o retrato seria outro
Nada de sentimento forte
Olharíamos sempre para o norte
De nossa alma infantil
Agora
Que a flora acabou
No nosso coração
O perfume não existe
Nosso gosto é amargo
E nosso corpo
Espantalho para o verdadeiro viver
ACALANTO
Me cante um acalanto
Deslize em meus cabelos
Suas mãos brancas
E me faça sonhar
Me cante uma canção
Que fale de um rio
Das florestas
E me faça sonhar
Me cante uma emoção
E viajarei no seu sangue
Através de sua voz
E seremos um só acalanto
Deslize em meus cabelos
Suas mãos brancas
E me faça sonhar
Me cante uma canção
Que fale de um rio
Das florestas
E me faça sonhar
Me cante uma emoção
E viajarei no seu sangue
Através de sua voz
E seremos um só acalanto
GIULIA
Ver você feliz
É como ver o beija-flor
É sensível
É esperança
É andança
Por caminhos distantes
São asas que batem sem parar
É sair para velejar
É horizonte que não se finda
É vida com poesia
É ilusão
É ousadia
É sonhar com o grilo falante
É amar
É fantasia
Que nasce como um novo dia
É como ver o beija-flor
É sensível
É esperança
É andança
Por caminhos distantes
São asas que batem sem parar
É sair para velejar
É horizonte que não se finda
É vida com poesia
É ilusão
É ousadia
É sonhar com o grilo falante
É amar
É fantasia
Que nasce como um novo dia
sexta-feira, 15 de maio de 2009
NA BEIRA DO RIACHO
Cheguei na beira do riacho
Que refletiu o céu azul
As nuvens claras
Brincavam no passeio
Que o sol iluminava
Meus olhos se deliciaram
E amaram seus olhos
Que estavam tão longe
Senti o orgasmo da solidão
E descansei na beleza
Que o riacho me mostrou
Que refletiu o céu azul
As nuvens claras
Brincavam no passeio
Que o sol iluminava
Meus olhos se deliciaram
E amaram seus olhos
Que estavam tão longe
Senti o orgasmo da solidão
E descansei na beleza
Que o riacho me mostrou
terça-feira, 12 de maio de 2009
DALLAS
Um olhar distante
Como pássaro errante
Perdido na planície do adeus
Um olhar sem fim
Sem sombra
Tentando sorrir
Amargando no calor do deserto
Esperando por braços incertos
Por um caminho nos campos abertos
Um olhar distante
Um rosto ausente
Num deserto sem gente
Leia mais: http://recantodasletras.uol.com.br
Autor: Arnoldo Pimentel Filho
www.neoreader.com.br
Busca: Através do Sal
Como pássaro errante
Perdido na planície do adeus
Um olhar sem fim
Sem sombra
Tentando sorrir
Amargando no calor do deserto
Esperando por braços incertos
Por um caminho nos campos abertos
Um olhar distante
Um rosto ausente
Num deserto sem gente
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Autor: Arnoldo Pimentel Filho
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Busca: Através do Sal
ABISMO
Eu sou um grito
Um grito seco
E surdo
Você é incerteza
Liberdade
Sempre presa
Somos conflito
Sem grito
Sem ponte para atravessar o abismo
Somos amanhã sem sorte
Vida que escapa
Feito sangue pelo corte
Leia mais: http://recantodasletras.uol.com.br
Autor: Arnoldo Pimentel Filho
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Busca: Através do Sal
Um grito seco
E surdo
Você é incerteza
Liberdade
Sempre presa
Somos conflito
Sem grito
Sem ponte para atravessar o abismo
Somos amanhã sem sorte
Vida que escapa
Feito sangue pelo corte
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Autor: Arnoldo Pimentel Filho
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Busca: Através do Sal
segunda-feira, 11 de maio de 2009
TERRA FRIA
Terra fria
Como os pensamentos escondidos
No fundo da geleira
Da minha ansiedade
Alma branca
Como os anos sem ternura
No abandono
Da minha cidade
Entardecer de olhos fechados
De dia frustrado
Sem sabor algum
Sem céu
Sem azul
Ler mais: http://recantodasletras.uol.com.br
Autor: Arnoldo Pimentel Filho
www.neoreader.com.br
Busca: Através do Sal
Como os pensamentos escondidos
No fundo da geleira
Da minha ansiedade
Alma branca
Como os anos sem ternura
No abandono
Da minha cidade
Entardecer de olhos fechados
De dia frustrado
Sem sabor algum
Sem céu
Sem azul
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Autor: Arnoldo Pimentel Filho
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terça-feira, 5 de maio de 2009
E-BOOK ATRAVÉS DO SAL
A poesia abaixo faz parte do meu E-BOOK ATRAVÉS DO SAL que está disponível na end: http://recantodasletras.uol.com.br e no end. www.neoreader.com.br
QUINTO OUTONO
Talvez tenha tido a chance de ser feliz
Mas nunca olhei os cabelos soltos
O mar morto
Os passos lentos
Nunca foram ditas as palavras
Ensaiadas
Nas madrugadas frias
Dos meus pensamentos
Minutos de improviso
Horas de silencio
Tempos de esquecimento
Anos de procura
Pelas ruas escuras
Pelas casas vazias
Pelos olhares esquecidos
Todos os dias
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